4 de outubro de 2006
Estudo revela dificuldade que empregados de cafés têm em perceber "Não vou comer o bolo aqui, é para levar mas não embrulhe que eu como pelo caminho".
Um grupo de investigadores da Universidade de Queijas, liderado pelo professor Júlio Nicola, deslocou-se esta semana, a Lisboa, para tentar perceber as causas do problema. “A rigidez de processamento dos pedidos é um problema que urge resolver ou poderemos assistir ao fim das cafetarias”, afirmou o professor. Os empregados de café não estão habituados a ouvir e têm dificuldade em compreender/tolerar os pedidos personalizados, apontam os relatórios das provas de aferição hoteleira. O modelo pedagógico seguido pela hotelaria está desactualizado. Os pais dos empregados dos cafés não impõem disciplina e não têm tempo para ajudá-los nos trabalhos de casa. A OCDE já alertou para o fenómeno das explicações na área da cafetaria. Este mercado está a acentuar as desigualdades sociais. Com o actual modelo, atingir o objectivo de trabalhar no Hotel Ritz só com explicações ou então frequentando os melhores colégios privados.
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