17 de fevereiro de 2010

Rui Patrício estava distraído a pensar nas questões da liberdade de expressão quando sofreu o frango

A actual prestação desportiva do guarda-redes leonino parece estar a vacilar devido ao conturbado momento político vivido em Portugal. A recente publicação de despachos judiciais, proferidos no âmbito do processo Face Oculta, terá sido fatal no lance do primeiro golo contra a Académica. “Aos três minutos, o central e capitão da Académica Orlando marcou um livre a 30 metros da minha baliza. Eu estava entre os postes à espera da marcação do livre e comecei a reflectir sobre a degradação da vida democrática no país onde nasci. Como é possível que o primeiro-ministro se recuse a explicar a sua concreta intervenção em cada um dos sucessivos casos que o envolvem? E no exacto momento em que eu pensei que o Presidente da República, a Assembleia da República e o poder judicial também não podem continuar a ignorar esta situação, deixei que a bola batesse no relvado à minha frente e entrasse dentro da minha baliza”, justificou Rui Patrício.

Publicado no Inimigo Público de 12 de Fevereiro de 2010

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