22 de outubro de 2007

Executivos Islâmicos colocam o tapete do rato virado para Meca

Os executivos Islâmicos estão a ter algumas dificuldades em conciliar a natureza da sua profissão com as suas crenças religiosas. A ênfase dada pelo Islamismo à modéstia choca com os valores dos yuppies, mais assentes no individualismo de carácter burguês, no sucesso profissional e no consumo de bens materiais. A exigência de orar cinco vezes ao longo do dia e a de ser eficaz, produtivo e rentável não tem sido fácil de articular. "Se a escassez excessiva de tempo prejudica as relações familiares dos ocidentais, imaginem os problemas que nós temos, já que somos casados com várias mulheres", afirmou um executivo islâmico enquanto ajeitava a sua gravata de seda cujo padrão é a palavra Maomé em caligrafia árabe. Cumprir um dos pilares do Islão, a peregrinação a Meca, é uma meta extremamente complicada. "Sempre que programo a minha peregrinação a Meca, aparece-me um projecto novo e tenho de adiar. Um executivo com as minhas responsabilidades tem de estar sempre contactável. Em Meca não há Net wireless, a rede do telemóvel é muito fraquinha e o roaming é um balúrdio", afirmou o executivo islâmico.

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