Carrilho quer metade dos carros em Lisboa. Há várias maneiras de conseguir isso:
Meter uma cunha à Florida para nos mandar um furacão.
Meter uma cunha ao Oriente para nos mandar um tsunami.
Meter uma cunha ao Bin Laden para fazer um ataque terrorista cá.
Pedir à Fafá de Belém que dê um concerto na Avenida da Liberdade com um vestido da Fátima Lopes.
Pedir à Galp para continuar a aumentar os preços como tem aumentado na mesma proporção.
Fazer cumprir aquela lei que proíbe “a mão naquilo, a coisa no coiso”,etc (em Lisboa, dentro dos carros)
Pedir aos arrumadores e pagando aos gajos uns belos caldos knorr, limão, colheres de sopa e isqueiros para quando alguém estiver em Lisboa, de carro, ajudá-lo a estacionar noutro lado. Seria assim.
Rua Castilho em Lisboa. Arrumador diz a condutor que há um lugar muito jeitoso perto dali e pede-lhe para ir atrás dele. Arrumador começa a correr, carro vai atrás. Arrumador passa a as Amoreiras, carro continua a seguir. Arrumador passa a Ponte sobre o Tejo e o carro continua a seguí-lo. Arrumador, já um pouco cansado, vira à direita para Almada e carro continua atrás. Arrumador chega à rotunda vai em frente e depois vira à direita para o Pragal. Chegado à Rua Eles comem tudo eles comem tudo e não deixam nada, em frente ao Canil Catarina Eufémia, arrumador diz que é aí atrás do Nissan. “Vai, vai, tá bom”, diz arrumador. Pessoa sai do carro e dá-lhe um euro.
Sem comentários:
Enviar um comentário