10 de novembro de 2010

Linha que separa situações complicadas de distinguir está cansada de ser sempre “ténue” e pede mais variedade nos adjectivos

Apesar de uma prolongada e excelsa missão a separar, por exemplo, o bem do mal, a linha que separa as coisas abriu um precedente e decidiu interagir com os média para lamentar uma situação que se tem agravado com o tempo e que, na opinião da própria, urge combater. Desmentindo sentir inveja do prestígio alcançado pelo limbo, o seu colega de profissão e rival, a linha pretende mais respeito e mais reconhecimento pelo seu trabalho, muitas vezes ignorado mas de indesmentível utilidade ao longo dos últimos anos. “Porque é que sou sempre a linha ténue que separa o bullying da brincadeira, o sucesso do insucesso no futebol, o chumbo da viabilização do Orçamento, o piropo giro da brejeirice, o direito à privacidade do direito à informação e a crítica construtiva da crítica maledicente? Cansei de ser ténue. Quero ser a linha etérea que separa a Razão da Emoção. Quero ser a linha fina, súbtil, débil ou frágil que separa o Amor do Ódio”, afirmou a linha ténue.

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