9 de maio de 2010

Carteiristas pessimistas com a crise afirmam que se receitas de roubos forem metade da anterior visita do Papa já é um resultado honroso

Os carteiristas portugueses aguardam com entusiasmo e ansiedade a visita a Portugal do Papa Bento XVI. Estes profissionais estão extremamente bem documentados e estão a gerir as suas expectativas financeiras de forma racional, evitando previsões menos condizentes com a realidade sócio-económica. “É preciso analisar as vicissitudes da sociedade portuguesa das últimas três décadas. É impensável atingir as receitas obtidas com a visita do Papa João Paulo II no ano 2000. Já no ano 2000 tínhamos sentido enorme quebra no negócio comparativamente com a visita papal de 1991, sendo que a de 1982 também não foi nada má. Depois é preciso ter em conta que o estilo de pontificado condiciona bastante. Segundo os dados dos nossos colegas sobre as visitas do pontificado de Bento XVI, a quebra foi na ordem dos 70%, em comparação com a visita papal anterior. Vamos tentar dar o nosso melhor, sem pressão. Afinal de contas, somos os segundos melhores carteiristas da Europa desde o pontificado de João XXIII”, revelou o líder dos carteiristas portugueses.

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