31 de maio de 2006

Tribunal adiou por nove meses decisão de retirar pílula do dia seguinte

“Soa a provocação porque o tempo é o mesmo de uma gravidez”, ripostou Rosarinho, porta-voz da Associação Mulheres em Acção. Rosarinho alega que a bula informativa espanhola adverte para algumas contra-indicações e a portuguesa omite-as completamente. Carlitos, delegado de informação médica da empresa que comercializa a pílula Norlevo e amigalhaço do Juiz que decidiu o adiamento, afirmou: “Isso da gravidez não é nove meses. São doze meses ou então sete, sei lá.” O delegado considerou que se a bula é diferente nos dois países é porque há diferenças entre as jovens portuguesas e espanholas: “Esta pílula é um produto com muita vitamina e pode tomar-se 3 vezes por dia todos os dias e tem os ómegas todos do mercado. É como o Actimel. A minha esposa adora fazer batidos de pílulas. A minha irmã, a Rosarinho, está grávida, não toma a nossa pílula porque embirrou com isso. Eu acho que o pai da criança é o meu cunhado. Não sei é se a mãe da criança é a minha irmã”.

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