O facilitismo português tão típico na educação e noutros sectores já chegou também ao sector dos livros ilustrados. A versão portuguesa de “Onde está o Wally” está especialmente focada em que todas as crianças e adolescentes portugueses atinjam os objectivos propostos sem nenhum esforço, evitando que se sintam traumatizados pelo falhanço. "O gorro vermelho é três vezes maior que o normal. Existem placas e pegadas a ajudar as direcções. Os cenários são ridículos. Estou a falar de praias ou paisagens medievais em que estão mais de meia dúzia de Wallys no meio de três soldados, dois veraneantes e um cão. Os miúdos ficam desmotivados e acabam por fazer o jogo "Onde não estão os Wallys?" para estimular mais", afirmou o autor do estudo.
Publicado no Inimigo Público de 4 de Dezembro de 2009
Edição online do Inimigo Público aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário