28 de junho de 2006

Regras na avaliação de professores: se o pai do puto dá nota positiva e a mãe dá nota negativa, o amante de um dos dois desempata

Eduardo Maracangalha, especialista em Ciências da Educação, discorda completamente da iniciativa de colocar os pais a avaliar professores: “implica a formação de mini-orgãos colegiais constituídos pelos pais de cada aluno. Ora um órgão colegial é sempre constituído por um número de membros ímpar porque uma votação não pode ficar empatada. Isso remete-nos para uma situação incómoda visto a nossa estrutura familiar moderna ser nuclear e biparental. Repare que está vedado o direito aos avós, tias, primas desse aluno para avaliar o professor. Esta concepção do Governo desrespeita totalmente o modelo da família tradicional porque não nomeia uma terceira pessoa da família para desempatar. Isto vai estimular ainda mais as relações extra-conjugais, promiscuidade e desigualdade porque um dos membros do casal terá direito a ter mais um amante que o outro porque a soma tem de ser ímpar”. O BISCOITO veio a saber, mais tarde, que este especialista era um professor mascarado.

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