26 de outubro de 2009

Luandino Vieira promete que em 2020 vai parar de contar a história e de explicar porque não aceitou receber o Prémio Camões em 2006

Três anos depois de ter recusado o Prémio Camões, alegando razões pessoais e íntimas e por não gostar de dinheiro, o escritor angolano José Luandino Vieira continua a falar obsessivamente sobre o assunto durante as sessões de apresentação da sua obra «O Livro dos Guerrilheiros», que acaba de ser editada em Portugal. “O meu livro fala do movimento que originou a República Popular de Angola, fala sobre o sentido e as motivações que radicam no fenómeno da guerrilha e dos guerrilheiros. A personagem principal é um guerrilheiro da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC). Um dia, o líder dessa guerrilha, Nzita Tiago, decidiu fazer uma condecoração a um guerrilheiro. O guerrilheiro recusou a condecoração. Alegou razões pessoais e íntimas e por não gostar de medalhas”, resumiu Luandino.

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