12 de março de 2009

Pessoas com crise existencial pesquisam o seu próprio nome no Google para perceberem melhor o que são

As pesquisas do Google estão a ser cada vez mais utilizadas para o autoconhecimento dos internautas. No entender dos especialistas, este comportamento comporta riscos e equívocos. “A descoberta do “eu” passou a estar dependente dos algoritmos dos mecanismos de pesquisa. Como nas pesquisas aparecem milhões de resultados, a pessoa começa a sentir-se valorizada. Depois de se aperceber que nenhum dos resultados corresponde ao pretendido, o auto-niilismo recrudesce. A pessoa volta a tentar descobrir-se na “pesquisa de páginas escritas em português”, na “pesquisa de páginas de Portugal” e, em desespero, inclui o seu nome entre aspas na pesquisa. Depois de gorado o “sinto-me com sorte”, é mesmo o fim”, afirmou o presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, Duarte Nuno Vieira.



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