30 de novembro de 2006
rituais realizados por empregados para manter o café à temperatura exigida pelo cliente é superior aos rituais funerários africanos
Um colóquio realizado ontem na Universidade da Tabuaço juntou alguns dos nomes mais sonantes da Antropologia e da Hotelaria em Portugal. Segundo a maior lenda viva da história da Hotelaria, os empregados dos cafés pensam que para o cliente um café bem quente é muito mais importante que a própria família. A obsessão e o perfeccionismo em servir café bem quente manifesta-se neste exemplo: um cliente pede algo para comer e um café e o empregado pergunta se o café vem com o bolo ou depois. Um especialista em estatísticas aplicadas ao comércio revelou que um consumidor fanático do café, em média, não admite beber um café tirado há mais de 15 segundos e não admite esperar mais de 15 segundos ao balcão pelo café. Para um bom serviço é fundamental gerir o timing compreendido entre o momento do pedido e o momento em que o cliente regressa da casa de banho. Muitos cafés já têm um sistema que detecta quando o cliente está a lavar as mãos para alertar o empregado para se preparar para tirar a bica. O Inimigo conseguiu chegar à fala com um empregado de café que afirmou que as chávenas de porcelana com má qualidade podem ser responsáveis por 15 por cento das perdas de calor: " O arrefecimento poderá ser corrigido mediante calibração", afirmou o empregado, enquanto colocava uma saqueta de açúcar por cima da chávena de café para manter a temperatura.
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