Acho piada a táctica usada por Carrilho e João Soares. Em vez de admitirem logo a derrota, sorriram e apresentaram todos os membros da campanha. Só passado meia-hora é que discursaram com aquele ar de parvo de quem perdeu mas com mérito, o que não existe.
“Queria apresentar o Renato, grande amigo e talentoso jogador de póquer. Tás aqui Renato (pancadinha no coração). Miguel, lembras-te de há uns dias, ena pá granda maluco. Queria apresentar a Deolinda. Sem os guisados dela, eu sei lá o que era esta campanha. Tenho aqui a Clarinha que me passava a ferro, a roupita toda. Obrigadito ó Clarinha. Já sabes que eu sou homem e não sei fazer nada dessas coisas, hehe. A Bárbara, a minha esposa. Sem o seu sorriso amarelo, o seu ar de frete nem imagino como seria a campanha, na volta até ganhava. Não, estou a brincar. Fizeste um programa chamado Furor e agora estamos aqui na merda, que irónico!"
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